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A Corrente Astral da O.L.N (parte 1)

Foto do escritor: AdminAdmin


A Ordem do Lótus Negro se foca em uma linhagem de iniciação sacerdotal «sampradāya» que confere a seus membros a conexão com a Alta Hierarquia Oculta ao qual estamos ligados. Estamos falando da Egrégora da O.L.N, um engenho de Alta Magia localizado no plano etéreo. Quando o indivíduo é iniciado na ordem ele inicia um processo de «samādhi» que é a expansão gradativa da percepção da Consciência. É um processo iluminista, totalmente interior, mas que repercute na vida exterior do iniciado de forma decisiva.

Essa «expansão da consciência» ou, melhor dizendo: aumento da percepção de nosso verdadeiro Eu, de nós mesmos, muitas vezes é acompanhada do despertar da kundalinī, a energia primordial, que se encontra dormente na base da coluna. A conexão com a corrente astral da ordem facilita o despertar espiritual do aspirante, pois ele passa a ser protegido pelos Guardiões e Ferozes Lokapalas do Samprad­aya, ou linhagem de iniciação.

Talvez seja oportuno observar que o samadhi (iluminação mística) é realizado em e através do chakra supremo chamado sahasrara que se encontra no topo do crânio. A Tradição do Lótus Negro ensina que esse centro está em relação com uma dimensão de consciência que denominamos Shambala, o mais alto lugar sagrado em nosso planeta onde se encontra aquilo que denominamos "Tradição Primordial".

Lendas trans-himalaicas nos dão conta que Shamballa é uma cidade invisível ancorada no plano etérico acima do deserto de Gobi. Em outras palavras podemos dizer que Shamballa é um Reino Oculto ou centro de energias altamente evolutivas na Ásia Central. Sobre isso é importante ressaltar que a O.L.N foi criada por orientação e determinação dos Mestres Ocultos de diferentes ramos da Grande Fraternidade Branca (G.F.B). Eles são os irmãos ancestrais (Mestres e Guias) que junto as demais Hierarquias de Luz que irradiam sua proteção espiritual a nossa ordem Acredita-se que Shamballa foi a primeira Escola de Mistérios que os Deuses ou Seres de Luz inauguraram no Plano Físico ainda na época lemuriana. O objetivo dessa escola, ou Ordem Iniciática, era dar condições para que um grupo de Adeptos pudesse encarnar para velar os destinos e as necessidades da futura humanidade, que apenas começara a despertar para o mundo espiritual. Shamballa, a Cidade dos Filhos de Deus, teve em seu apogeu em 45.000 a.C e restos de sue mistérios sobreviveram até o fim da última era glacial (cerca de 12 mil anos atrás).

Para muitos ocultistas Shamballa é a origem de todas as nossas religiões e da Tradição Primordial. A Tradição Primordial compreende todos os ramos/divisões/segmentos da Sabedoria Universal planetária num mesmo corpo de conhecimento e numa mesma sabedoria coletiva. Shamballa, a Cidade dos Filhos de Deus, teve em seu apogeu em 45.000 a.C e restos de sue mistérios sobreviveram até o fim da última era glacial (cerca de 12 mil anos atrás). Na verdade é difícil saber o que é lenda ou o que é historicamente verdadeiro em relação ao antigo reino de Shamballa. Devemos também levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história tão antiga, como a relacionada a Shamballa, para ter sobrevivido na mente das pessoas, deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos.

Os Mestres do Lotus Negro


Alguns Mestres e Guias Espirituais da Ordem do Lotus Negro operam na linha dos Magos Brancos do Oriente. Todos eles tem por missão ajudar os membros da ordem a estabelecer seus contatos internos com a Dimensão Shamballa. Estes Mestres Ocultos são denominados Nirmanakayas e eles operam, principalmente, através de duas outras ordens puramente astrais: A Ordem de Melchizedek (Trabalhos de LVX) e a Ordem de Prometheus (Trabalhos de NOX). Ambos os trabalhos são combinados na O.L.N para o perfeito avanço do iniciado. Os Nirmanakayas da Ordem do Lotus Negro são os Mensageiros dos Elohim, os pais ancestrais da humanidade. Os Elohim foram os primeiros Mestres da Humanidade. Eles ensinaram, a cada raça, a cada povo, os Mistérios da Natureza. Esses mistérios foram transmitidos porém adaptados a cada lugar e cultura visto que só variavam na forma, já que em substância eram idênticos.

Reza a Tradição Primordial que uma determinada classe de Elohim, ou Dhyan-Choans, assumiram corpos materiais e "desceram" à Terra em um passado remoto para atuar como iniciadores das raças antediluvianas. Os Elohim corpóreos transmitiram a mais antiga Gnosis aos seus discípulos humanos. Estes, por sua vez, tomaram o nome de seus mestres e deram início a linhagem dos reis-sacerdotes, hoje denominada: Linhagem Sangreal (Sangue Real). Melkizedek e os Filhos da Luz


Para Blavastky os nomes Noé, Cronos-Saturno e Mekizedek é uma só Grande Entidade. São nomes genéricos derivados dos Sete Filhos da Luz ou Elohim corpóreos, regentes e instrutores das raças primitivas. Noé, por exemplo, seria um anagrama para ÉON, um mito em cuja lenda se fundou a tradição dos Kabiros ou Titãns dos Mistérios da Samotrácia. Os Kabiros foram os grandes Deuses Mistéricos, os guias e instrutores da primeira raça humana legando a mesma os rudimentos da civilização. A palavra “Éon” tem uma dupla conotação, pois além de significar uma era ou ciclo de tempo também se refere ao deus que personifica tal era. Esse deus primordial penetra o pensamento grego sob a forma de Cronos-Saturno – o Senhor do Tempo. Os gnósticos entendiam essa mesma força divina como Abraxas uma Divindade com cabeça de leão e corpo de serpente. Abraxas era o mais antigo deus dos sírios, que foi adotado pelos gnósticos e às vezes era retratado sob o zodíaco como possuindo um corpo humano com cabeça de galo, ou mesmo leão, e dominando uma serpente enrolada. Como um Éon, ou aspecto emanado da Realidade Divina, o Deus Abraxas, ou Abrasax é o Verbo ou Palavra, que criou o Universo.

De uma froma simbólica na O.L.N afirmamos que os Kabiros eram filhos de Melchizedek, cujo nome nos conecta a Terceira Raça-Raiz Lemuriana. Ainda para a ocultista Dion Fortune o ser que conhecemos como Melkizedek foi o Manu dos Caldeus e das primitivas Raças Semíticas, além de sua ligação atlanteana. Seja como for a verdadeira identidade de Melkisedek fica oculta para nós. Tudo indica que foi a personificação de uma consciência supra-terrestre (ou a coletividade de seres angélicos) que visitou a Terra em um passado muito distante.

No esoterismo cristão, Melchizedek é o arquétipo do homem superior, feito à imagem e semelhança de Deus, já que pela Lei que formula, ele é, para este mundo, a expressão e a própria imagem do Verbo Divino; o “Grande Recebedor da Luz Eterna” entre os gnósticos alexandrinos. Essa qualificação corresponde bem à função de Manu - um mensageiro do Logos Solar (Abraxas) por ser a sua própria manifestação na Terra. Segundo a Bíblia Jesus seria “sacerdote para sempre segundo a ordem de Melkisedek” (Salmo 110:4). O autor de Hebreus cita esta profecia várias vezes, e explica o seu significado em relação à superioridade total de Jesus. A “Ordem de Melkisedek (ou Melquisedeque)” não se refere a algum tipo de sociedade secreta ou mística como a Rosa Cruz, os Maçons ou os Templários. Não é alguma organização física preservada desde a antigüidade, mas designa uma linhagem sacerdotal, talvez preservada por laços espirituais ou até mesmo de sangue. A expressão “segundo a Ordem de Melkisedek” significa que o sacerdócio de Jesus é do mesmo tipo, ou parecido com, o sacerdócio de Melkisedek. Os cristãos primitivos logo identificavam Jesus com o Logos - o Deus feito carne. Os gnósticos conheciam a relação de Jesus com o Sol Espiritual e o identificaram como um avatar (encarnação) do Logos Solar. É interessante notar que um dos títulos de Jesus era o “Leão da tribo de Judá”, a descendência de David. O Leão é um símbolo fálico-solar ligado ao nosso “Deus mais antigo” Abraxas ou IAO. Embora as gematria de Abraxas tanto em grego quanto em hebraico totalize 365, Abraxas não é um deus ou energia astrológica. Abraxas está além da astrologia. O número 365 demonstra um ano, um ciclo, uma época, o TEMPO, uma prisão. Abraxas representa a quebra dos ciclos criados pelo demiurgo, ou Saclas, identificado por Saturno, senhor dos ciclos. Abraxas corresponderia, mais corretamente, à libertação de qualquer grilhão, seja ele dos ciclos e outros, além de suas racionalizações. A melhor e mais elaborada forma de racionalização dos ciclos, é a própria astrologia, da qual devemos nos libertar um dia. Abraxas nos incita a procurar a consciência, muito além de sistemas de racionalização. Oráculo de Siwa (Shiva) Melki-Zedek era o nome do sumo sacerdote de Jerusalém, nos dias do patriarca Abraão e indica que Júpiter (em hebraico "Zedek") era o culto da cidade. Assim Melki-Zedek significa "Júpiter é meu senhor (rei)". A suposta história de um carneiro na cena do sacrifício de Isaac, aponta também a Júpiter, carneiro sendo o animal que representa o planeta. Sem dúvida Melki-Zedek, o Sumo Sacerdote do Altíssimo, desempenha um papel importante na catequese cristã. O tempo da Idade de Bronze Médio (de 2055-1650 a.C) foi a idade do domínio de Júpiter, e provavelmente também do Bronze Inicial. O oráculo de Siwa-Shiva, foi o oráculo de Zeus-Amon. Ele existiu no oásis de Siwa, um oásis no deserto do Egito, e era o mesmo oráculo de Júpiter (Heródoto IV.181).

O nome "Oásis de Siwa" ou Siuá (em árabe: واحة سيوة) deve ter sido anexado pelos macedônios na época de Ptolomeu I que retornou ao Egito por ocasião da invasão da Índia, sendo Shiva ou Siwa o nome do Amon por lá. O símbolo teriomórfico de Amon é o carneiro com Chifres Espirais. Para os antigos egípcios a Luz Primeira, Oculta e Incriada estava contida em Amon. Esta Luz deveria passar pelas transformações que lhe permitiriam construir um Universo em diferentes estados de vibração. Não é difícil perceber que a Luz Manifesta de Amon (o deus Oculto) é Rá– cujo filho é Hórus (a Luz do Mundo). Com a ascensão do Egito faraônico (c. 3000 a.C) esses signos e títulos passaram a pertencer ao Faraó que era reconhecido como a encarnação de Hórus. O Faraó era único deus na Terra, e sua divindade implica que ele comanda tudo através de sua língua e sua boca (divinas). É o faraó que traz a luz, que traz a ordem e realiza a justiça em um mundo caótico e imprevisível.

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1 Comment


Incógnito
Sep 18, 2020

faz a parte 2 mestre.

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